quarta-feira, junho 22, 2011


Resumindo!

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Oiiiii...
Li estes dias um livro que conta a história de uma grande líder do Protestantismo aqui no Brasil, foi a fundadora das Igrejas Congregacionais, achei interessante e resolvi publicar no meu bolg. Então lá vai.


A capa do livro 

A personagem principal (Foto eextraída do próprio livro)


E agora o resumo e espero que gostem.


O presente texto resume a história de uma grande líder chamada Sarah Poulton Kalley, que juntamente com seu esposo o Dr. Robert Reid Kalley, foram os responsáveis pela implantação do evangelho no Brasil, dando origem as Igrejas Kalleyanas, de onde, anos à frente surgiu em outras localidades do país a Igreja Evangélica Congregacional – IEC. O trabalho aponta relatos baseadas na obra de Douglas Nassif Cardoso “Sarah Kalley – Missionária Pioneira na Evangelização do Brasil, 2005”, e tem por objetivo informar e recuperar dados tão preciosos e nunca antes levantados com tanta ênfase a respeito da nossa líder. Podemos dizer que se trata de um verdadeiro e fiel documentário sobre Sara Poulton Kalley. De acordo com Cardoso, Sarah nasceu em 25 de maio de 1825 na região leste da cidade de Nottingham, Inglaterra. Seu pai William Wilson (1801-1866), um produtor de algodão que exercia cargo executivo e político em Nottingham. Em 1831, ano do incêndio do Castelo, o mesmo desenvolvia o papel de prefeito da cidade. Também, foi membro do Parlamento Inglês, da Sociedade de Temperança e da Associação Cristã de Moços (YMCA E YWCA). Sua mãe Sarah Poulton Morley (1802-1825, falecendo 4 dias após o nascimento de sua filha) pertencia a uma família oriunda de um dos grupos huguenotes, cujo mais antigo membro se chamava Samuel Morley. Podemos encontrar documentos pessoais com relação a estes, na The University of Nottingham na Inglaterra. De origem huguenote e descende de franceses, que buscaram asilo na Inglaterra em 1685 para se defenderem de um decreto real por terem envolvimento com a Reforma de Genebra. No entanto, a biografada é natural da Inglaterra, pertence a uma família de não-conformistas inserida no movimento puritano inglês. Foi criada por seus avós e tios maternos na “Casa das Águias” em Hackney, Londres. Toda infância e adolescência foram vividas neste lar, mas, por vezes visitava a residência de seu pai. Autora do livro “Alegria da Casa”, Sarah recorda no mesmo, coisas que aprendera com seu pai. Este veio a casar-se novamente, dando a ela 7 irmãos. Típico da burguesia inglesa desde o século XVIII, ao homem era dado o direito de exercer funções públicas, enquanto que as mulheres eram restritas apenas aos afazeres domésticos, como não podia ser diferente, a nossa pioneira, foi criada dentro desse mesmo regime, onde a mulher deveria dedicar-se somente a ser uma boa esposa e uma excelente dona de casa. Por sorte, era proveniente da elite de ambas as partes e pôde receber instruções em casa através de professores particulares, podendo então, especializar-se em várias áreas do conhecimento, ao completar 10 anos, ela passou a ser educada num colégio interno, o “Boarding School of Girls in Camberwell”, Clapham, sul de Londres, e ficou lá até os 16 anos.  Graças à tradição huguenote, aprendeu a exercer funções como: “pertencer à elite de sua sociedade, confessar uma fé exercida com compromisso, dar valor a uma música que tomou os diversos espaços do cotidiano, e ser aberta a novos conhecimentos do saber teológico”. Também construiu um caráter cristão baseado nos ensinamentos herdados do puritanismo. Em 1842 realizou o seu primeiro trabalho ministerial na Igreja Evangélica de Torquay, ao lado de seu pai. Foi participante na criação dos Salmos e Hinos, sendo grande parte das músicas de sua autoria, gosto pela música que foi sendo passado a ela através dos seus tios que eram envolvidos com a mesma.  Falava fluentemente o Inglês, o Francês e o Alemão. Em uma viagem a Beirute, Sarah conhece o Doutor Robert Reid Kalley, e os dois passam a se corresponderem, e em 14 de dezembro de 1852 o casamento foi oficializado, ela com 27 e ele com 43 anos de idade. Apesar da diferença de idade, os dois resolveram quebrar esse preconceito já que ambos demonstravam forte gosto por missões. Sempre que podiam faziam visitas a outras denominações. O que mais nos atrai na obra de Cardoso, é a maneira como ele descreve Sarah, e como esta mostra características de uma pessoa com forte personalidade, ela fazia questão de participar e opinar em todas as reuniões assistia juntamente com seu esposo. Foi professora de uma turma noturna de jovens que trabalhavam bravamente durante o dia. Atuava tanto no campo teológico, através dos seus ensinamentos bíblicos, como nas áreas seculares do saber, além de ensinar dedicadamente a musica. Aprendeu desde cedo a ter um bom relacionamento com outras culturas, por isso apesar de nunca haver estabelecido antes um contato com portugueses, ela soube administrar todas essas diferenças. No dia 3 de maio de 1855 Sarah e Robert chegaram ao Brasil, e encontraram no Rio de Janeiro uma cidade marcada por mortes epidêmicas. Foi em Petrópolis uma cidade colonizada por alemães, que o casal pôde desenvolver melhor seu ministério, implantando a escola dominical, o que ocasionou na conversão de pessoas importantes da corte brasileira. Porém, é em 1864 no Rio de Janeiro que veio a nascer a Igreja Evangélica Fluminense – IEF. Esse período de 1855 a 1864 podemos considerar o ponto crucial que resultou no marco da implantação do Protestantismo no Brasil. Sarah também conseguiu juntamente com seus amigos e discípulos, a criação do “Help for Brazil Mission” uma espécie organização que apoiaria manteria os missionários, e isto fez com que a biografada se tornasse a pioneira do evangelismo no Brasil. Em todo o tempo Sarah atuava junto a Kalley, não estamos falando de um casal comum, tão pouco de uma esposa que realizava um papel passivo. Estamos falando do casal Kalley, que enfrentaram preconceitos, cruzaram fronteiras, passaram por situações de morte, mas em todo o tempo unanimes no mesmo propósito, por isso falar de Robert Reid Kalley sem pensar nessa grande líder, audaciosa, criativa e determinada, parece um tanto incoerente, pois a história do evangelismo do Brasil não foi realizada por um dos dois apenas, mas com os dois ao mesmo tempo.
 
Sobre o livro:
Após a leitura final a obra de Douglas Nassif Cardoso “Sarah Kalley – Missionária Pioneira na Evangelização do Brasil, 2005”, podemos tirar conclusões necessárias a nossa vida enquanto cristãos. É notória a importância dada a nossa biografada em toda parte do livro, bem como se percebe com nitidez que, em todo o tempo, o autor faz menção a Sara Poulton Kalley. Os detalhes aprofundados da sua vida foram grandemente eficazes para uma melhor compreensão da obra. Podemos então recomendar a leitura da mesma, não apenas para nós, os de origem Kalleyana, mas, para todos os interessados em saber como surgiu o primeiro contato do homem brasileiro com o protestantismo trazido por Sarah e Robert Kalley.   

Referência:
CARDOSO, Douglas Nassif. Sarah Kalley – Missionária Pioneira na Evangelização do Brasil/ Douglas Nassif Cardoso. São Bernardo do Campo. São Paulo. Ed. Do Autor, 2005. 
 

1 comentários:

Sara Sefande disse...

Blog completo. Tem até resenha de livro!

Gostei!

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